terça-feira, 12 de outubro de 2010

Flash-weekend: Paris!

Na Quinta-feira que passou recebemos a agradável visita da minha queridíssima Rita Farinha, para passar uns diazitos connosco.
Foi então que tivemos (eu e o meu fantástico cérebro) a primeira ideia maluca da temporada: Vamos fazer 500 km e vamos passear a Paris! E depois do choque inicial, a ideia ganhou terreno e no Sábado de madrugada lá fomos nós. A viagem para lá deveria ter demorado pouco mais de 5 horas, mas claro está com as paragens para combustível, chi-chis, cafésinhos, e lanchinhos, demoramos umas boas 7 horas (ou mais, já que encontrámos o típico tráfego da metrópole logo à chegada).
O hotel era bem riquinho, apesar o quarto ser minúsculo e de termos recebido a visita do primeiro amigo aracnídeo da jornada. Era de tal modo confortável que o Roger, que por aquelas horas já chocava uma gripesita com direito a febre e tudo, resolveu ficar a tirar uma sesta. Enquanto isso, eu e a Rita fomos passear. Destino: Arco do Triunfo para almoçar no amigo McDonalds. O mais engraçado, é que não conseguíamos encontrar a estação de metro, pelo que resolvemos perguntar. E não é que a primeira pessoa habitante em Paris que abordamos é uma simpática rapariga portuguesa!? Foi super-prestável e fartámo-nos de socializar. Só não perguntei foi nome dela.


Depois de uma curta caminhada na Avenida dos Champs Élysées, partimos rumo ao ex libris da cidade, cujo nome não caresse de ser pronunciado. Aqui, fomos abordadas por inúmeros personagens que tentam a todo o custo vender qualquer coisa, e que nos tomaram sempre por italianas, vá-se lá saber porquê. De entre os muitos (passando a usar a expressão dos senhores do Canzilis) pokémons, tivemos uma experiência particularmente negativa com dois em especial: Abordam-nos simpáticamente pedindo apenas para fazer uma demonstração. Ao que eu respondo no meu discurso automático: No, thank you. Se pensam que a peripécia ficou por aqui, enganam-se! Eles não só insistiram, como continuaram atrás de nós a chatear e a dizer que era grátis. Por fim eu lá disse: Ok then, but I will not pay for this. Com vinte (e não três) dedos de conversa lá fizeram o raio da demonstração, que era uma pulseirasita manhosa, sempre perguntando se tínhamos vindo acompanhadas (claro!!) e tecendo "elogios" (pensavam eles) como por exemplo insinuar que a Rita teria os seus 17/18 aninhos. Bem... findo o paleio e a demostração: muito obrigado, agora dêem só o que quiserem, mas pelo menos 5 €! AHAH!! Era o que me dava a vida agora ainda ter de lhes pagar. Lá lhes dei uns centimositos mas os gajos não estava satisfeitos. Lá tive de berrar com eles, dizer para me tirarem o raio do cordão do pulso que eu sabia bem onde é que eles o deviam de meter! E por causa deles penaram todos os outros marroquinos que se seguiram, que mal se me dirigiam levavam logo com uma resposta torta e umas trombas de metro. Gatunos.


De resto, todo o passeio correu às mil maravilhas (esquecendo uma ou outra peripécia ou desencontro...) No Domingo lá fomos (re)ver os restantes pontos turísticos da cidade. Caminhámos com'ó caraças mas vale sempre a pena. Deixo-vos um cheirinho, para quem ainda não conhece.


Louvre

Planos para o dia seguinte

 Notre Damme (?)

Montmartre

Moulin Rouge (lá no cantinho)

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